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Dia 4 de julho (3ª feira)

2º dia de estágio (relatório dos alunos)

Iniciámos o dia com um encontro de todos os participantes do estágio, junto à FCUP, às 9h00 da manhã.

A primeira atividade do dia foi uma “aula” com o professor Manuel Joaquim Marques, físico especializado no estudo da fotónica aplicada que leciona nesta instituição, onde foi feita uma ligação entre os conceitos pré-adquiridos, designadamente na disciplina de físico-química, e os novos termos e métodos necessários para uma melhor compreensão das actividades a realizar no laboratório.

O professor explicou, entre outros, o fenómeno dos campos evanescentes, a alteração da intensidade, a interferência e a reflexão total.

Explicou também que os sensores funcionam através da perceção da alteração do índice de refração da fibra ótica.

Para terminar, enumerou as características de um bom produto/ negócio (compactação, desenho industrial, fiabilidade, rentabilidade, baixo custo de produção, financiamento, fornecedores, pessoal especializado e publicidade) e mencionou algumas das regras de segurança no laboratório que deverão ser sempre seguidas para a prevenção de possíveis incidentes.

Na segunda parte da manhã, entrámos em contacto com a fibra ótica, pela primeira vez.

Após uma pequena explicação dos procedimentos a realizar, iniciámos a atividade de splicing da fibra ótica, processo este que consiste na fusão entre fios de fibra e que engloba as seguintes etapas: cortar fibra ótica; retirar o revestimento que cobre a fibra, mas não totalmente; fundir os segmentos cortados; e, por fim, verificar a precisão/erro associado ao processo.

Acrescenta-se também que, para a realização da atividade, utilizámos materiais específicos para o efeito. Assim, com esta experiência, pudemos verificar que associados a quaisquer experiências/atividades laboratoriais, se encontram erros sistemáticos e/ou aleatórios, que, neste caso, se resumiram à falta de precisão do corte da lâmina ou manuseamento impreciso dos  materiais, por exemplo, respetivamente.

Fizemos uma pausa para o almoço!

Na parte de tarde estivemos a realizar experiências utilizando materiais tais como o OSA (Optical Spectrum Analyzer), sensores de fibras óticas, lasers de carbono e também estivemos a ver como se formavam as microfibras.

Os alunos foram divididos em grupos indo cada grupo para uma experiência diferente.

A primeira experiência consistia na utilização de sensores de fibra ótica para verificar a diminuição/aumento do comprimento de onda consoante a pressão exercida. As variações dos comprimentos de onda foram visualizadas no OSA.

O segundo posto foi a sala onde se “escreve” na fibra ótica utilizando um laser com muita potência. Nessa mesma sala pudemos saber como funcionava a escrita nas fibras óticas e quais eram as utilizações dos sensores fibra ótica no quotidiano.

Depois passamos para outro posto em que realizamos uma experiência.

A última experiência tinha como objetivo ver como é que as microfibras são criadas e quais as suas utilizações.

Após a realização das experiências deu-se o dia como terminado.