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Dia 3 de julho (4ª feira)

3º dia de estágio (relatório dos alunos)

 

USIG

O terceiro dia de estágio iniciou-se pelas 9h30 com a apresentação das unidades de I&D do INESC Porto.

A primeira foi a USIG (Unidade de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica) pelo Paulo Monteiro. Esta unidade estuda, desenvolve software e computação gráfica e software de câmaras municipais. Falou-nos do software que é explorado posteriormente por empresas, e referiu também os óculos google, a realidade aumentada e os serious games. Paulo Monteiro mencionou também a preocupação de se construirem sistemas de preservação de informação. Deu exemplos de empresas  “spin off” como a “Tecla Colorida”, a “Strong Step” e a “3Decide”. Falou-nos também do projeto “Douro Valley” que foi financiado em 600 mil euros.

UITT

De seguida assistimos à apresentação da UITT (Unidade de Inovação e Transferência de Tecnologia) por José Coelho Rodrigues, com o slogan crescer no futuro valorizando o presente, “inovation begin with an eye”, que consiste na técnica de observação de usuário com “design thinking”. Seguiu-se a visualização de um pequeno musical “back to orbit” (definição de conceitos de forma criativa e espontânea), referiu-se também o “key study idea”, que estimula a cultura de inovação em ambiente colaborativos. Este investigador apresentou-nos o gabinete LET In e as ideias do que é ser empreendedor, como por exemplo capacidade, espírito de iniciativa, imaginação fértil, flexibilidade, aproveitar oportunidades, determinação e capacidade de assumir o risco e vontade de criar valores, em suma, devemos tentar ser pensadores fazedores, que surgem no percurso experimental das ideias.

UESP

Posteriormente assistimos à apresentação da UESP (Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção) por Luís Carneiro, que nos falou de como as atividades económicas ligadas à indústria são muito importantes. “A indústria é o motor de um país”, referiu. Para um emprego em indústria existem dois empregos nos serviços, declarou este coordenador. Mencionou também o termo “software house” e o conceito de redes colaborativas. Abordou a questão dos sistemas de suporte de decisão (otimização e sistemas de apoio a decisão). Ensinou-nos que o conceito de “decision support systems” ajuda no planeamento e escalonamento das operações, na otimização do empacotamento, no desenho das rotas e na definição dos horários de transporte. Referiu ainda que o “Produtech” era um “cluster” ou uma plataforma que permite juntar todas as empresas de produção e tem como principais objetivos como a inovação, colaboração e internacionalização. Foi-nos igualmente apresentada a “Virtual Factory Framework”, uma representação de um modelo virtual de produção/fábrica que permite ver como esta se comportaria através da criação de cenários e comparar o funcionamento real com o ideal. O “One Step Production” foi um projeto montado num fim de semana que permitiu uma melhoria de produtividade superior a 20% em apenas 1h.

UTM

A quarta apresentação foi da Unidade de Telecomunicações e Multimédia (UTM) pela professora Teresa Andrade. Esta Unidade constitui-se por vários grupos, desde os sistemas multimédia à comunicação e tecnologia óticas e eletrónicas). Um dos projetos referidos foi desenvolvido para a STCP, tendo sido testado um piloto na linha 208 que consistiu no acesso a internet e a televisão por parte do utilizador. Esta Unidade trabalha em redes domésticas como “radio over fiber”, na comunicação em fibra ótica dentro de aviões, e em análises “multi view”, ou seja, na deteção de uma pessoa em múltiplos sítios. Foi-nos também apresentado o projeto Living Usability Lab que permite auxiliar as tarefas do dia-dia das pessoas idosas (conceito de next generation networks). Falaram-nos também dos projetos BCCT - “Breast Cancer Conservative Treatment”, OMR - “Optical Music Recognition”, sistema RAMA (http://rama.inescporto.pt), o “GimmeDaBlues” (que consiste na criação de música jazz e aplicação para smartphone), o “KINETIC” (que gera musica a partir de gestos). Por sua vez, o “ImTV” deteta o foco de atenção dos espetadores e faz recomendação de conteúdos em “IPTV”. Visualizamos ainda o “Internet of Things”, que pertence ao projeto europeu “Convergence”.

USE

Finalmente assistimos à apresentação da USE (Unidade de Sistemas de Energia) por Luís Seca, que começou por referir a metáfora da cadeia de produção de conhecimento-valor: “nós detetamos um problema a solucionar que são as perdas de energia elétrica através de redes até chegar ao destino”. Portugal é o segundo país no mundo com mais eólicas. Falou-nos do novo paradigma “breaking the rules” que consiste no controlo da produção distribuída (desafio) - gestão integrada de recursos distribuídos em redes elétricas. Apresentou-nos também o projeto “INOVGRIDS” que aplica o paradigma de redes inteligentes da cidade de Évora com 33 mil consumidores. Ficamos ainda a conhecer o conceito de “Domótica”.

VE

De seguida fomos almoçar. Depois de termos almoçado (Frango no Churrasco!!) fomos para a nossa sala e começámos a trabalhar. Iniciamos a votação nas ideias do nosso grupo e nos problemas dos restantes membros do outro grupo, o que foi uma valente complicação pois nós tínhamos de pesquisar e dar a nossa opinião em relação às ideias face aos problemas com os seguintes parâmetros (acesso às fontes de informação; competências externas; capacidade tecnológica; tempo de desenvolvimento; custo de desenvolvimento; replicação; entusiasmo com a ideia; grau de confiança). Consequentemente criámos o relatório de hoje no qual nos divertimos bastante pois usámos o software “Google Drive” no “Google Docs” onde podemos editar o documento todos juntos em tempo real.

LIKES_

 

O que gostei mais hoje foi o facto de já não sermos uns meros desconhecidos e estarmos unidos como um grupo de trabalho a sério, o que é bastante mais divertido e acolhedor pois torna um trabalho “exigente” e cansativo num muito mais fácil e awesome de se fazer - João Morais

Gostei muito de poder ter conhecimento sobre áreas de investigação em desenvolvimento, algumas delas gostava que fossem as minhas futuras áreas e aqui, no INESC TEC, pude conversar com profissionais de diferentes áreas e ter opiniões sobre a forma de chegar ao que quero futuramente. De facto, o que mais me cativou durante o dia foi um carrinho elétrico que não me importava de ter em posse! Para ajudar o ambiente, claro… – Carolina Jorge

Gostei bastante de ter conhecido o que se faz nas várias unidades de investigação do INESC, o facto de podermos interagir com profissionais da área é muito importante para o entendimento do temas abordados. Foi um dia intenso mas produtivo - André Cavadas