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Dia 12 de julho (3ª feira)

2º dia de estágio (relatório dos alunos)

Este segundo dia foi meramente dedicado às fibras óticas e ao trabalho dos físicos e, por isso, deslocamo-nos ao Centro de Fotónica Aplicada, situada na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

centro de fotónica aplicada do INESC TEC

Fomos primeiramente recebidos pelo professor Manuel Marques, que nos elucidou acerca das aplicações das fibras óticas e respetiva revisão bibliográfica da sua tecnologia, deu-nos um melhor contexto das mesmas na indústria e, para finalizar a parte mais teórica, falou-nos acerca  das normas de segurança num laboratório de Investigação e Desenvolvimento. A parte mais prática ainda começou na parte da manhã, onde fomos acompanhados pelo investigador Duarte, que nos deu umas noções mais especializadas no que toca ao funcionamento das fibras óticas em laboratórios. Posto isto, passamos para a execução de uma fusão de fibras óticas e depois de termos executado essa tarefa fomos, acompanhados pelos investigadores Luís e Ivo, para outro laboratório onde conhecemos novos materiais que se usam para construir sensores de fibras óticas e tentamos construir o nosso próprio sensor.

Fizemos uma pausa para almoço em que discutimos entre nós sobre assuntos ligados à ciência e à economia, nunca parando de “matutar”, gozando ainda da companhia e conhecimento do professor Manuel.

Durante a parte da tarde, continuamos as experiências em laboratório. Começamos por analisar as ondas de um sensor. Depois, em diversos meios: ar, água entre outros e analisamos os comprimentos de onda. Para os mesmos meios, determinamos também o índice de refração. Posto isto, registamos os dados (temperatura, comprimento de onda e índice de refração) e verificamos que todos os meios tinham valores diferentes, à exceção dos de temperatura.

centro de fotónica aplicada do INESC TEC - 2

Acabada esta experiência, conhecemos a Rita, aluna que dedicou o seu doutoramento à análise e inovação de pontas de fibras ópticas. Particularmente, a Rita desenvolve uma técnica que involve movimentar particulas na escala dos nanómetros sem precisar de haver contacto entre fibra e partícula, através da diferente configuração da ponta das fibras que confere à luz diferentes capacidades como, neste caso, a capacidade de “prender” a partícula num campo elétrico que depende da distância de focalização da luz, entre outros fatores.

Por entre conversas e atividades laboratoriais, ganhamos de maior valor o conhecimento relacionado com a área e a experiência profissional e pessoal que os orientadores partilharam connosco que contribui para o desenvolvimento do nosso próprio carácter pessoal e elucida-nos melhor sobre o futuro.

Por fim, já saudosamente, despedimo-nos e deu-se assim por concluido o nosso dia na FCUP.