6 julho 2010
Alunos com Prof. Paulo Marques
2º dia, terça-feira
Hoje acordámos mais cedo do que o costume para começar o dia às 8h00 da manhã na paragem de metro do IPO. Aí recebemos a notícia da mais recente desistência da Catarina, por motivos de estudo para a 2ª fase de exames Nacionais.
Após a deslocação, acompanhados pela monitora, entrámos no departamento de física da FCUP (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) com cinco minutos de atraso. Esta seria a primeira visita a uma unidade do INESC Porto: a Unidade de Optoeletrónica e Sistemas Eletrónicos.
Fomos acolhidos pelo Prof. Paulo Marques que começou por nos dar algumas noções básicas de Ondas e aplicações numa pequena aula. Foram abordados e recordados todos os conhecimentos de ondas eletromagnéticas, mais concretamente, fenómenos com essas ondas e aplicações, nomeadamente a tecnologia Laser.
A posteriori da base de conhecimento teórico, fomos direcionados para um laboratório de sistemas eletrónicos onde são preparados micro-chips eletrónicos por deposição de produtos químicos em “wafers” de silício recorrendo à utilização de máscaras. Nesse laboratório, que estava em fase de manutenção, tivemos contacto com cuidados de segurança bastante rigorosos para impedir a entrada de qualquer tipo de poeiras no laboratório, bem como a monitorização da atmosfera interior ao laboratório (desde pressão do ar até às componentes do mesmo). Pudémos ter um contacto com maquinaria com uma precisão na ordem dos microns.
Seguiu-se a isso o almoço na cantina da Faculdade de Ciências e um pequeno passeio informal pelo polo do Campo Alegre.
A tarde iniciou-se com a visita a um laboratório onde se faz conectorização (“greating”) e fusão (“split”) de fibras óticas recorrendo a um laser de elevada potência e a equipamentos mecânicos e digitais de precisão nanométrica. É neste laboratório que começa o mundo de redes Bragg de fibras óticas: a aplicação sensorial da fibra ótica paralela às suas propriedades de comunicação.
De seguida, já noutro laboratório, no qual se estudam de uma forma prática as redes Bragg de fibra ótica, aprendemos a manusear fibra ótica e a usar as técnicas de descarne, corte e fusão. Nesta altura iniciou-se uma conversa entre vários investigadores que se encontravam no laboratório (Luís, Joel, prof. João, entre outros) acerca das vantagens e aplicações da fibra ótica no nosso dia-a-dia. Foi um passo importante para ficarmos a conhecer uma alternativa em estudo capaz de “encostar às boxes” muitos sistemas eletrónicos baseados em muita cablagem pesada em prol da redução de espaço e peso e aumento de rapidez e eficiência.
